Cesarense sobe à 2ª divisão nacional

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Classificação final
30/05/ 2010

Campeonato Nacional da 3ª Divisão Série C – Série dos primeiros – 10ª e ultima jornada

Cesarense 3 Coimbrões 2

Cesarense

Marco: Américo, Gagá, Areias, Hugo (Ayrton 78’), Letz, Mauro (Samu 90+1), André, Carlitos, Hélder e

Fábio (Fogaça 58’). (treinador: José Pedro)


Coimbrões: Hélder, Nando, Sérgio, Igor, Huguinho, Fábio Martins, Andrade, Vítor Fonseca, Pedro Tavares, Nuno Pinto e Lourenço. “Não houve substituições” (Treinador: Rui França)

Estádio do Mergulhão - em Cesar

Árbitro: André Narciso (A.F.Setubal

Assistentes: António Traguedo e Alexandre Rodrigues

Disciplina: Amarelos – Nuno Pinto 12’, André 45’, Igor 81’ e Letz 85’.

Marcadores: Nuno Pinto 4 e 41’, Letz 31’, Carlitos 34’ e Mauro 45’

Nervos e emoção até ao último Minuto
Quem diria que depois de um apuramento garantindo a manutenção na 3ª divisão e quando já poucos acreditavam o Cesarense viria a carimbar o passaporte também no último jogo mas da fase de subida ascendendo à 2ª divisão nacional com todo o mérito, depois de uma brilhante prestação nessa fase.

Perante uma moldura humana fantástica, não só pelo número de assistentes mas também pela mistura de cores onde praticamente nãoseparação de apoiantes viveu-se uma tarde de festa onde a incerteza pairou no ar até ao apito final.

O Cesarense precisava de ganhar e não esperar por resultados de terceiros. Por sua vez, o Coimbrões já era o campeão e aguardava-se um jogo de nervos para os locais que praticamente entraram a perder.

Aos 4’ o Coimbrões coloca-se em vantagem com um golo de Nuno Pinto num lance que parecia inofensivo. Complicava-se a situação para o Cesarense que reagiu da melhor maneira procurando o golo e veio a consegui-lo aos 31 minutos num cruzamento de André para a área onde aparece Letz


a amortecer com o peito e a restabelecer a igualdade. Três minutos depois os locais dão a cambalhota ao resultado. Em contra-ataque, Carlitos

isola-se, passa por Hélder e assim coloca a sua equipa em vantagem. A esperança renascia de novo mas, foram os visitantes que voltaram a marcar. Num pontapé de canto a favorecer o Coimbrões, bola ao 2º poste, onde aparece mais uma vez muito oportuno, Nuno Pinto na cara de Marco a não dar hipóteses restabelecendo de novo a igualdade.

Sol de pouca dura já que quatro minutos depois Mauro coloca de novo em delírio as hostes Cesarense. Carlitos recebe a bola a meio campo e de imediato a coloca ao alcance de Mauro
descaído pela direita, este encara Hélder, domina-o e faz o golo que vai ficar para a historia como sendo este que valeu a subida à 2ª Divisão Nacional já que na parte complementar nada se viria a alterar.


Tempo ainda aos 81 minutos para Carllitos desperdiçar uma grande penalidade que poria fim ao
sofrimento.
Pouco depois o Coimbrões reclamou uma grande penalidade sem razão. Veja-se no vídeo a posição do braço do jogador do Cesarense.
Parabéns ao Presidente, a todos os atletas, toda a direcção, equipa técnica, Massagista Raquel, roupeiro e todo o staff que de uma forma ou outra fica ligado a este momento histórico do Futebol Clube Cesarense.
A festa prolongou-se pela noite dentro tendo sido o ponto alto quando os jogadores apareceram de uma forma inédita, transportados em camião aberto, recebendo os aplausos de sócios e simpatizantes que os aguardavam no largo da feira onde se fez a festa junto à casa do presidente.


Joaquim Silva













































Inédito pode acontecer no Estádio do Mergulhão em Cesar

segunda-feira, 24 de maio de 2010

23/05/ de 2010

Campeonato Nacional da 3ª Divisão – Série C – fase de subida/9ª jornada

Candal 1 Cesarense 1

Candal: Léo: Fábio Duarte (Jony 40’), Vítor Bruno, Alex, Joel, Miguel Vaz (Hugo Paiva 62’), Ricardinho (Ansumane 79’), Duarte, Capela, Hélder Calvino e Bruninho. (Treinador - Guilherme Baldaia).
Cesarense: Marco: Américo, Gagá, Areias (Ayrton 82’), Hugo, Mauro (Samu 75’), André Moreira, Carlitos, Hélder, Fábio (Letz 58’) e Filipe. (Treinador - Zé Pedro).
Estádio Rei Ramiro (Candal)

Árbitro: Tiago Antunes (A.F.Coimbra)

Assistentes: António Lopes e Mário Reis.

Disciplina: Amarelos: Filipe 36 e 54’, Bruninho 64’, Carlitos 72’, Marco 91’, André 94’ e Hélder 96’.


Vermelho: Filipe por acumulação


Marcadores: Fábio 8’ e Bruninho 55’ (gp).

O inédito pode acontecer no Mergulhão

Com o empate conseguido em Candal ficou adiado o conhecimento de quem será o segundo classificado com direito a subida nesta fase de apuramento e o inédito pode acontecer em Cesar no último jogo deste campeonato, 10ª jornada que vai pôr frente a frente o Cesarense a depender só de si e o já campeão, Coimbrões, podendo acontecer uma festa a dois.

O Cesarense realizou um bom jogo em Candal, principalmente na 1ª parte, uma equipa transfigurada para melhor que chega ao golo ao 8º minuto por Fábio

que aproveitou muito bem uma defesa incompleta de Léo.

Este golo veio dar mais tranquilidade aos visitantes mas os locais sabiam que não podia perder e também não davam descanso aos homens de Zé Pedro. Marco, com maior ou menor dificuldade, ia resolvendo as situações difíceis que entretanto surgiam segurando a magra vantagem até ao intervalo.

Na parte complementar os locais começaram a pressionar mais criando algumas situações de perigo e alguma confusão na área do Cesarense da qual veio a resultar numa grande penalidade

cometida por Filipe

e convertida por Bruninho no golo da igualdade.


Na sequência deste lance, Filipe que já tinha sido amarelado vê a cartolina pela segunda vez e deixa a sua equipa reduzida a dez unidades tornando mais difícil o que já o era.

Tempo ainda para qualquer das equipas chegar ao golo. Os homens de Cesar, limitados, defendiam-se e contra atacavam como podiam procurando segurar pelo menos o empate.

Os locais ainda gritaram golo à passagem do minuto 86 mas a bola não entrou permitindo aos visitantes saírem do Estádio Rei Ramiro com um ponto muito importante para a decisão final no próximo dia 30 no Estádio do Mergulhão onde poderá acontecer a festa da subida para os dois clubes.


O Correio de Azeméis no local, agradece à direcção do C.D. do Candal, relações públicas e ao seu presidente a maneira como foi recebido.



Joaquim Silva



Cesarense a um passo da subida

domingo, 16 de maio de 2010

16/ de Maio de 2010
Inicio esta sessão dando os meus parabéns aos juniores do Futebol Clube Cesarense, campeões de série que, brilhantemente, com duas jornadas ainda por disputar, acabaram de garantir esta tarde, em jogo com o Arouca realizado no Estádio do Mergulhão, a subida ao 1º escalão da A.F. de Aveiro tendo vencido o jogo por 3 _ 2.
15/05/ de 2010

Campeonato Nacional da 3ª Divisão – Série C – fase de subida/8ª jornada

Cesarense 3 Avanca 0

Cesarense

Marco: Américo, Gagá, Eduardo, Hugo (Letz 75’), Mauro (Sabo 87’), André Moreira, Carlitos, Hélder, Fábio (Ayrton 62’) e Filipe. (Treinador - Zé Pedro).

Avanca

Renato: Jonathan, Luís Pinho, Amaral, Mané, Bornes, Pires (Cerqueira 43’), Hélder (Luís Moreira 46’), Pesquina, Hugo Santos (Pirata 78’) e Caldas. (treinador: Jorge Neves).

Estádio do Mergulhão, em Cesar

Árbitro: José Carlos Silva

Assistentes: Vítor Ferreira e Nuno Paiva

Disciplina

Amarelos: Augusto Santos 35’, Hélder (av) 36’, Luís Pinho 45’ e Jonathan 70’.

Marcadores: Carlitos 10’ e 40’ e Hélder 37’

Cesarense a um passo da subida

O Cesarense, com Carlitos a bisar, vence o Avanca por três bolas a zero e regressa ao 2º lugar estando agora a um passo da subida bastando para tal e, “nada é impossível”, vencer o difícil jogo respeitante à próxima jornada frente ao Candal também candidato à subida.


O Cesarense começou bem o confronto com o Avanca e Carlitos esteve prestes a conseguir o golo mais rápido deste campeonato decorriam apenas 30’’, um chapéu a Renato e a bola a embater na base interior do poste. Logo de seguida são os visitantes que quase chegam ao golo, valeu Marco com uma

extraordinária defes à queima, a evitar o golo dos visitantes. Decorria o minuto dez e Américo com um passe de morte para Carlitos que amortece a bola e chapeia Renato “uma cópia do 1º lance” a abrir o activo.


A equipa do Avanca não se deixou adormecer e pressionou à procura do golo sem o conseguir mas a dar muito trabalho à defensiva local que à passagem do minuto trinta e sete dilata o marcador por intermédio de Hélder na transformação de um livre indirecto dentro da área com a bola a embater na barreira e a trair Renato.

Estava feito o segundo golo e a tranquilidade a permitir que a equipa da casa assentasse mais o jogo e novamente voltar a marcar três minutos depois. Outra vez Carlitos, um lance rápido que começa ainda no meio campo dos locais e termina com Fábio a dar de bandeja ao nº 12 de Cesar que na cara de Renato não perdoou fixando o resultado com que se chegou ao intervalo.
Na parte complementar o mesmo manteve-se e, com esta vitória, os locais deram um passo de gigante rumo à subida dependendo de si próprios. Tempo ainda para a entrada de Sabo, ex júnior aos 87’.

Joaquim Silva










A esperança é a última a morrer

domingo, 9 de maio de 2010

9/5/ 2010
Campeonato Nacional da 3ª Divisão Série C – Série dos primeiros - 7ª jornada
Fiães 1 Cesarense 0

Fiães: David, Ruben Avelar, Márcio Couto, Ruizinho, Xávi, Nogueira, Abelha (Jota 75’), Cristiano (Pedrinho 53’), Daniel, Correia e Tiago Sousa (Jorge Abreu 65’). (Treinador: Prof. José Pedro
Cesarense

Marco, Américo, Gágá, Hugo, Letz (Fábio 46’), Mauro, André, Carlitos, Hélder, Samu (Ayrton 46’) e Filipe (Bruno Fogaça 63’). (Treinador: José Pedro)


Estádio do Bolhão em Fiães

Árbitro: Ricardo Coimbra

Assistentes: António Ribeiro e Nicolas Oliveira

Disciplina: Amarelos: Tiago Sousa 60’, Daniel 65’, Abelha 67’, Hélder 77’, Mauro 79’, Márcio Couto 79’ e Ruizinho 82’,

Vermelho: Xina “ no banco por protestos”

Marcador: Correia 12’


A esperança é a última a morrer


O Cesarense deslocou-se a Fiães para disputar a 7ª jornada da fase de subida e, ao ser derrotado por uma bola a zero, perdeu mais uma excelente oportunidade de voltar a ficar isolado na segunda posição que dá acesso também à subida mercê do empate do Penalva com o Candal, contudo a margem mínima de diferença actual permite aos homens de José Pedro continuar a sonhar com a subida.

O Cesarense voltou a desiludir os seus adeptos e simpatizantes realizando mais uma exibição descolorida que permitiu aos locais marcar cedo e controlar durante grande parte de tempo. Foram raras as oportunidades de marcar surgidas e o golo que ditou o vencedor

foi obtido aos 11’ por Correia

que, com todas as facilidades concedidas e após a marcação de um canto e de um alivio de um defensor visitante, quase que nem precisou de se mexer para, de cabeça, abrir o activo tais foram as

facilidades concedidas por nove homens que defendiam a baliza do Cesarense.

Ainda antes do intervalo assistiu-se a uma ténue reacção dos visitantes mas não passou disso e o final da primeira parte chegou com os locais em vantagem.
Para a parte complementar o técnico do Cesarense operou logo de início duas substituições. Notou-se alguma melhoria com isso mas não o suficiente para dar a volta ao resultado pois, os locais souberam defender-se e, só na parte final é que se viu o Cesarense até então adormecido, procurando pelo menos o empate. Era tarde demais.
Os locais defendiam-se como podiam, levaram a água ao seu moinho e assim arrancaram a sua primeira vitória nesta fase de subida perante um adversário que ainda continua a sonhar mas que terá que fazer mais.

Joaquim Silva








Cesarense perde primeiros pontos em casa

segunda-feira, 3 de maio de 2010



02/05/ 2010
Campeonato Nacional da 3ª Divisão Série C – Série dos primeiros - 6ª jornada

Cesarense 2 Penalva 2

Cesarense: Marco, Américo, Hugo, Letz (B. Fogaça 64’), Mauro (Fábio 78’), André Moreira, Carlitos, Hélder, Rosas, Samu (Ayrton 71’) e Filipe Barbosa. (treinador: José Pedro)

Penalva: Nuno Oliveira, Rogério, Gamarra, Sérgio Pote, Saraiva, Bruno, Tó Jó, Vítor Hugo, Hélder (Dany 90+2’), Carvalhinho (Paulo Listra 73’) e Beto
Estádio do Mergulhão - em Cesar
Árbitro: Carlos Amado (A.F.Leiria)
Assistentes: Artur Louceiro e Nuno Cadete
Disciplina
Amarelos: Sérgio Pote 34’, Gamarra 41’, Samu 68’, Saraiva 79’, Belo 83’ e Ayrton 90+4
Marcadores: Sérgio Pote 5’, Samu 19’, Carvalhinho 24’ e Carlitos 26’.
Primeiros pontos perdidos em casa
O Cesarense não foi capaz de desfeitear o Penalva de Castelo permitindo um empate a duas bolas com golos sofridos de bola parada, esquisitos, principalmente o segundo.

Antes do inicio da partida, como em outros campos, foi guardado um minuto de silêncio em homenagem a João Morais.
Os visitantes pouco tempo tiveram que esperar para abrir o activo. Depois de cinco minutos jogados, de igual para igual, uma falta a castigar os locais, muito longe da baliza à guarda de Marco resulta no 1º golo da partida e para o Penalva. Livre marcado, bola a ressaltar na mini barreira formada e a sobrar para Sérgio Pote, completamente solto a desviar de cabeça para o fundo da baliza com Marco a ser traído por esse desvio.

Um balde de água fria nas hostes locais que, fazendo o que lhes competia, reagiram e chegam à igualdade à passagem do minuto dezanove por intermédio de Samu.

Quase não tiveram tempo os homens de Cesar para saborear o golo de empate. Volvidos cinco minutos e, desta vez não um balde, mas sim um baldão de água fria a gelar “passe o termo” as gentes do Cesarense. Hélder a cerca de quarenta metros da sua baliza comete uma falta sobre Hélder “visitante” e Carvalhinho encarregado da sua cobrança faz o impensável. Um autêntico balão para a área dos locais e Marco olha, olha e, é traído pela mudança de trajectória da bola impulsionada pelo vento. Pouco tempo também para os visitantes saborearem de novo a vantagem conseguida, já que dois minutos apenas, canto a favorecer o Cesarense e Carlitos volta a fazer o que tem feito em todos os jogos desta fase de subida e marca novo golo para a sua equipa colocando de novo justiça no resultado com que se chegou ao intervalo e se prolongou até final da partida. Bem tentaram os locais chegar ao golo da vitória mas estava escrito que isso não iria acontecer.

As oportunidades de golo foram raras tendo sido Samu o que melhor ocasião teve para desfazer a igualdade final mas a não ser feliz.

Joaquim Silva