Cesarense 2 U. Serra 2 10ª jornada 2ª Div. Nacional Série Centro

05/12/2010

Campeonato Nacional da 2ª Divisão (Zona Centro) 10ª jornada

F. C. Cesarense 2 U. Serra 2

Cesarense:

David; Américo, Ruizinho (82’ André Oliveira), Diogo, André, Joca (90+1Hugo), Toninho, Hélder, Tiago, Eduardo e Basílio (. (Treinador - José Pedro).

U. da Serra

Nelson Fernandes; Beto, Pedro Santos (26’ Zim), João Martins, Marco Aurélio, Miguel Pinheiro, Diogo Ribeiro (Fontes 55’), Nelson Sousa, Bruno Matias, João Magalhães e Tamandaré. ( Treinador - Frederico Rasteiro)

Jogo no Estádio do Mergulhão Em Cesar

Árbitro: Renato Gonçalves (A.F. da Guarda)

Auxiliares: Rui Ventura e Rui Fernandes

Disciplina: Amarelos: Eduardo 39’, David 41’, Rois 51’e André 75’

Vermelhos: Américo e Tamandaré aos 90+1’

Marcadores: Basílio 18’, Diogo 24’, Nelson Sousa 90+1’ e Zim 90+5’.

Golos, muita chuva, e gelo depois dos 90’.

A contar para a10ª jornada o Cesarense recebeu o União da Serra e surpreendentemente permite o empate já para além dos noventa minutos, altura em que vencia por dois a zero.

Foi um jogo em que houve de tudo: Golos, muita chuva, muita luta, muitos erros da equipa de arbitragem e até excesso de agentes de segurança para tão pouca gente a presenciar esta partida para além do gelo que se sentiu quando ninguém acreditava que o resultado viesse a sofrer alteração.

Os visitantes foram os que primeiro estiveram perto de marcar, decorria o minuto 4. Uma bola bombeada que quase surpreendia David, valeu nesta circunstância a trave.

Os locais foram entretanto tomando conta do jogo e foi sem surpresa que aos 18’ chegaram ao golo.

Um cruzamento, a bola esbarra na trave e sobra para a mais recente aquisição do Cesarense “Basílio” que domina e não perdoa.

Seis minutos depois 2 – 0. Livre a favorecer os locais junto ao banco de suplentes. Toninho encarregado da marcação coloca a bola ao segundo poste onde aparece Diogo a aumentar a vantagem. Tudo parecia tornar-se fácil. Surgiram ainda algumas ocasiões para ampliar o marcador, o 3º golo surgiu mesmo aos 36', golo limpinho

que, simplesmente o senhor Renato Gonçalves resolveu anular o que seria um auto golo pois foi Marco Aurélio que com as costas introduziu a bola na própria baliza e até ao intervalo tudo se resumia ao dois a zero favorável aos locais.

Na parte complementar, com o terreno muito maltratado devido à chuva constante que caía assistia-se a muita luta e, quando já ninguém esperava, Tamandaré soube arrancar uma falta que Renato Gonçalves assinalou fora da área mas que acabou por transformar em penalti por indicação do fiscal de linha e que deixou muitas dúvidas resultando em golo. Dois minutos depois surge o golo da igualdade num lance muito complicado para David decidir dada a dificuldade que o terreno apresentava.

José Pedro Diz: Foi um jogo de lotaria pelas condições em que se encontrava o terreno. Entramos bem. Na primeira parte dominamos o jogo, foi-nos anulado um golo que deixa muitas dúvidas.

O árbitro marcou um penalty fora da área, houve dois lances duvidosos em cima da área por indicação do bandeirinha. Depois de tanto trabalho todas as pessoas ligadas ao clube ficam impotentes perante estes acontecimentos e por este resultado. O terreno estava pesadíssimo e perdemos dois pontos.

Joaquim Silva